quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Um Livro

Eu sempre fui um grande admirador de Paulo Otero.
No entanto, cada vez o sou mais...



"o «Estado de partidos» comportou a desvalorização da força normativa da Constituição ao nível do funcionamento do sistema de governo. E aqui, neste preciso aspecto, a subversão provocada no texto constitucional mostra-se mais próxima da prática seguida nos regimes totalitários do que aquela que seria admissível em regimes democráticos."

domingo, 15 de novembro de 2009

Nos 50 anos de Asterix...

Um presente chegado ontem!

Nos 50 anos de Asterix...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Woman vs Whiskey

(Recebida por E-mail)



- A senhora aceita um uisque?
- Não posso. Faz-me mal às pernas...
- As suas pernas incham?
- Não. Abrem-se...

PERESTRELLO, SALAZAR E O PADRE: a História do Secretário de Estado da Defesa Português



(Recebida por E-mail)
Nos tempos idos do fascismo, o pai de António Oliveira Salazar era feitor numa grande propriedade do velhote Perestrello situada lá para os lados de Santa Comba Dão. Perestrello teve dois filhos, um rapaz e uma rapariga. A menina ainda foi namorada de Salazar e o rapaz, mais conhecido pelo Perestrello Vasconcellos, que cursou engenharia, quando Salazar chegou ao poder colocou-o como administrador da Casa da Moeda e posteriormente, em 1939, assumiu a gestão do Arsenal do Alfeite.

Perestrello Vasconcellos morreu em 1962 e deixou seis ou sete filhos, dos quais um deles foi engenheiro naval, na Lisnave, e outro, sentiu vocação para sacerdote e veio a ser capelão da Marinha. Em 1959, o capelão Perestrello Vasconcellos fez parte da célebre conspiração "Caso da Sé", na qual participaram vários opositores ao regime como Manuel Serra. Na eminência do capelão também ser preso, o presidente do governo Oliveira Salazar chamou a S. Bento o pai do capelão Perestrello Vasconcellos e aconselhou-o a mandar o filho para o Brasil para que não tivesse o desgosto de ver um filho na prisão. Tudo em consideração ao velhote Perestrello de quem o pai de Salazar tinha sido feitor.

E foi assim, que o padre Perestrello Vasconcellos debandou para o Brasil. Nos anos 70 com a primavera marcelista do primeiro-ministro Marcelo Caetano, o padre Perestrello Vasconcellos regressou a Portugal e foi exercer o sacerdócio na paróquia de Loures.

Num belo dia, o admirado e venerado padre Perestrello Vasconcellos, em plena missa dominical, deixou os paroquianos atónitos e lavados em lágrimas. Anunciou que iria deixar o sacerdócio porque se apaixonara por uma senhora da família Lorena. O padre passou à sua condição de cidadão com matrimónio e dessa união nasceu Marcos Perestrello Vasconcellos, o ex-vereador socialista da Câmara de Oeiras e actual secretário de Estado da Defesa do governo do Partido Socialista.

Conclusão da história: o fascismo e a Igreja Católica deram à luz ilustres socialistas...

sábado, 7 de novembro de 2009

Há lugar para todos?

Guilherme de Oliveira referiu, também, que a nova lei veio permitir que Portugal acompanhe o que tem acontecido nos outros países europeus. “O nosso sistema não é revolucionário, vai no caminho dos países europeus, ainda que mais conservador que, por exemplo, a Espanha”, concluiu.

Mas de onde vem este estrangeirismo? Esta inveja estatal? Esta falta de amor próprio e de razão? De onde vem esta tendência para a globalização?

Sobre a forma como vivemos hoje em dia, perguntei um dia a um professor meu, se um homem não democrático poderia viver em Portugal, se a mesma democracia lhe é imposta e impossível de revogar legalmente. Estendi a pergunta aos outros que sentem a impossibilidade de realização humana só porque vêem as suas crenças e ideais pisados pela regra da maioria, que ilimitada, permite até a minha morte, pressupondo apenas um número considerável de votos. A resposta não foi surpreendente: ninguém é obrigado a viver em Portugal. A pergunta que se colocaria de seguida é esta: pois bem, num mundo onde todos os Estados uniformizam as suas políticas, sem as pensarem, sob lemas de modernismo e evolução, onde poderá um homem não conforme viver, se todos os países do mundos pensam e vivem da mesma maneira.
Engraçado é notar que, numa Europa que sempre viveu sobre a égide da multiculturalidade, com princípios comuns, hoje se assista a uma uniformização de medidas estaduais, sempre no mesmo sentido, sempre nos mesmos fins. Hoje a Europa - e piorará depois de 1 de Janeiro - está mais centralizada e uniforme que os Estados Unidos. Mais graça tem notar que a Europa, quando toma estas medidas, procura apenas seguir o modelo americano, na ânsia de fazer frente à sua hegemonia, que a Europa perdeu à não muito tempo. No fundo, são como crianças que copiam do vizinho da carteira do lado, num teste. O problema é que a Europa copia mal. Mais: o problema é que a Europa copia mal o que está bem, e bem o que está mal.
Hoje cada vez mais se procura por fim às identidades. Mas se as enterrarem, levem também aqueles mentirosos motes banais e cínicos, que tantos placards publicitários enchem, e que dizem que "neste mundo há lugar para todos".