Leio as notícias invasivas, invasoras. São fofoca, capricho, cusquice.
Mas ela ergue a cabeça. Sai à rua. Olha o mundo de frente. Diz, «Estamos calmamente à espera da sua conclusão, que não deve demorar muito. Pela minha parte, este encontro de uma noite está ultrapassado. Virámos a página. Posso acrescentar que nos amamos agora tanto como quando nos conhecemos»; ou «Não acredito por um segundo nas acusações feitas contra o meu marido. Não tenho dúvidas que a sua inocência será provada». Vê a sua vida devastada, arrasada. Duas vezes. Mas permanece.
Uma mulher à moda antiga.
Uma mulher que é Mulher.
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