«- Sim. Porque não?
Estas palavras, proferidas com ligeira petulância, deixavam entrever o desejo caprichoso de uma mulher amada, caprichoso apenas porque se toma por lei, ocasionalmente constrangedor e sempre dificíl de evitar.
- Porque não? - repetiu ele, com ligeira ironia, como se ela lhe tivesse pedido a Lua. Só que agora sentia-se um pouco irritado com ela, com a volubilidade feminina que tão facilmente se despe de uma emoção como de um elegante vestido de noite.»
[Conrad, Joseph, O Conto, 1902]
Sem comentários:
Enviar um comentário