"Ali estavam os dois, em silêncio, no meio da festa. Frente-a-frente, olhos nos olhos, com o sorriso cúmplice de quem partilha um segredo, fixavam-se como quem fixa o seu mundo; contemplavam-se como quem encontrou a sua razão de viver.
Agora, aqui, passados já seis meses desde que se encontraram, se cruzaram e se seguiram para não mais se separar, não trocavam palavras, apenas olhares. Parados no meio da multidão, para eles não havia mais ninguém, mais nada. Apenas eles, só eles..."
[Caude Monet, Le déjeuner sur l'herbe (parte central), 1865]
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