sábado, 16 de julho de 2011

A arte de esquecer

«Ao contrário, a arte de esquecer a inutilidade em que se traduz a maior parte das inquietações que consomem o nosso tempo, reduz as recordações a tão pouco que muitas vezes se contam num gesto, e sem palavras.»
[Adriano Moreira, A Espuma do Tempo, Almedina, Coimbra, 2008, pág.9]


«Vai amigo,
Não há perigo que hoje possa assustar.
Não se iluda,
Que nada muda se você não mudar.
Ponha alguma na sacola,
Não esqueça a viola,
Mas esqueça o que puder,
E cante que é bom viver.
Rasgue as coisas velhas da lembrança
Seja um pouco de criança,
Faça tudo o que quiser,
E cante que é bom viver.
Vai amigo,
Não há perigo que hoje possa assustar.
Não se iluda,
Que nada muda se você não mudar.»

[Maria Eugênia, Companheiro]

Sem comentários:

Enviar um comentário