Na página da Resnascença, escreve assim Aura Miguel:
Desprestigiante 21-05-2010 08:56
O Papa bem nos avisou: “Precisamos de verdadeiras testemunhas de Cristo e não de pessoas falsas; sobretudo onde o silêncio da fé é mais amplo e profundo, como por exemplo na política.
Porque em tais âmbitos - disse o Papa em Portugal - não faltam crentes envergonhados que dão as mãos ao secularismo e constroem barreiras à inspiração cristã.” Pois, aqui está uma boa definição de Cavaco Silva.
Que pena, Sr. Presidente. Se o Sr. tivesse assumido a sua posição antes de Bento XVI vir ao nosso país, teria sido mais honesto para com o Papa e para com os portugueses...
Mas não. O Sr. tomou a típica opção que desprestigia a política: encheu-nos de palavreado e lindos discursos de sabor cristão, para afinal fazer o contrário do que insinuou durante os quatro dias que andou com o Papa. Para quê Sr. Presidente? Para ganhar mais votos?
O Sr. sentou-se lá à frente na missa e ouviu certamente o que o Papa disse: ”o acontecimento de Cristo é a força da nossa fé e varre qualquer medo e indecisão, qualquer dúvida e cálculo humano (...) mas é preciso que esta fé se torne vida em cada um de nós".
O Presidente da República fez exactamente o contrário disto, dois dias depois de se despedir do Papa.
Porque em tais âmbitos - disse o Papa em Portugal - não faltam crentes envergonhados que dão as mãos ao secularismo e constroem barreiras à inspiração cristã.” Pois, aqui está uma boa definição de Cavaco Silva.
Que pena, Sr. Presidente. Se o Sr. tivesse assumido a sua posição antes de Bento XVI vir ao nosso país, teria sido mais honesto para com o Papa e para com os portugueses...
Mas não. O Sr. tomou a típica opção que desprestigia a política: encheu-nos de palavreado e lindos discursos de sabor cristão, para afinal fazer o contrário do que insinuou durante os quatro dias que andou com o Papa. Para quê Sr. Presidente? Para ganhar mais votos?
O Sr. sentou-se lá à frente na missa e ouviu certamente o que o Papa disse: ”o acontecimento de Cristo é a força da nossa fé e varre qualquer medo e indecisão, qualquer dúvida e cálculo humano (...) mas é preciso que esta fé se torne vida em cada um de nós".
O Presidente da República fez exactamente o contrário disto, dois dias depois de se despedir do Papa.
Começo a acreditara que o País pode começar a pensar em andar para a frente, tais têm sido os julgamentos feitos à atitude do Presidente da República. Cito as palavras de Aura Miguel porque vão profundamente ao encontro daquilo que penso. Parecia até que estava a ler o João Pereira Coutinho. Mas podia citar outras. Veja-se o incansável esforço dos laboriosos d' O Inimputável, ou o post da Inez Dentinho, e a sua pérola «Teríamos homem?». Brilhante, Deus meu, Brilhante!
Os Católicos começam, finalmente, a sair em sua defesa, e dos seus. A visita do Papa fez muito bem ao país. É tempo de se por fim aos conformismos. É tempo dos Católicos deixarem de engolir e amochar as atitudes desses outros que, em tempo de eleições, prometem sempre estar do seu lado. Como escrevia o Pedro Quartin Graça no Corta Fitas, «As sistemáticas declarações de Cavaco Silva sobre a necessidade de estabilidade na actual situação política, começaram verdadeiramente a desgastar o seu eleitorado tradicional». Deus queira.
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