sexta-feira, 13 de novembro de 2009
PERESTRELLO, SALAZAR E O PADRE: a História do Secretário de Estado da Defesa Português
(Recebida por E-mail)
Nos tempos idos do fascismo, o pai de António Oliveira Salazar era feitor numa grande propriedade do velhote Perestrello situada lá para os lados de Santa Comba Dão. Perestrello teve dois filhos, um rapaz e uma rapariga. A menina ainda foi namorada de Salazar e o rapaz, mais conhecido pelo Perestrello Vasconcellos, que cursou engenharia, quando Salazar chegou ao poder colocou-o como administrador da Casa da Moeda e posteriormente, em 1939, assumiu a gestão do Arsenal do Alfeite.
Perestrello Vasconcellos morreu em 1962 e deixou seis ou sete filhos, dos quais um deles foi engenheiro naval, na Lisnave, e outro, sentiu vocação para sacerdote e veio a ser capelão da Marinha. Em 1959, o capelão Perestrello Vasconcellos fez parte da célebre conspiração "Caso da Sé", na qual participaram vários opositores ao regime como Manuel Serra. Na eminência do capelão também ser preso, o presidente do governo Oliveira Salazar chamou a S. Bento o pai do capelão Perestrello Vasconcellos e aconselhou-o a mandar o filho para o Brasil para que não tivesse o desgosto de ver um filho na prisão. Tudo em consideração ao velhote Perestrello de quem o pai de Salazar tinha sido feitor.
E foi assim, que o padre Perestrello Vasconcellos debandou para o Brasil. Nos anos 70 com a primavera marcelista do primeiro-ministro Marcelo Caetano, o padre Perestrello Vasconcellos regressou a Portugal e foi exercer o sacerdócio na paróquia de Loures.
Num belo dia, o admirado e venerado padre Perestrello Vasconcellos, em plena missa dominical, deixou os paroquianos atónitos e lavados em lágrimas. Anunciou que iria deixar o sacerdócio porque se apaixonara por uma senhora da família Lorena. O padre passou à sua condição de cidadão com matrimónio e dessa união nasceu Marcos Perestrello Vasconcellos, o ex-vereador socialista da Câmara de Oeiras e actual secretário de Estado da Defesa do governo do Partido Socialista.
Conclusão da história: o fascismo e a Igreja Católica deram à luz ilustres socialistas...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário